Economia criativa
Instituto de Humanidades
Curso: Ciências Sociais – Produção e Política Cultural
Disciplina: Economia Criativa Professora: Heliana Marinho
Aluno(a): Mirtz Moreira da Silva
Titulo do texto: Economia Criativa: Promovendo Desenvolvimento Inclusivo e Sustentável no Brasil
Autor: Edna dos Santos Duisenberg
Essa década foi caracterizada por dois períodos bem contrastantes. O primeiro de 2000-2007 foi de prosperidade e expansão econômica. O segundo de 2008 até 2010, o mundo vivenciou um período de sérias e sucessivas crises. Esse cenário crítico mergulhou o mundo em uma terrível recessão econômica em 2009 com forte desaceleração do crescimento socioeconômico mundial. Esse quadro desalentador indica as deficiências do modelo neoliberal e aponta para a necessidade de uma mudança de paradigma. Como os modelos econômicos não funcionam isoladamente há necessidade de modelos de desenvolvimento que tenham um enfoque mais holístico, ou seja, é preciso ir além da economia e incorporar as dimensões sociais, culturais, tecnológicas e ambientais nas novas estratégias para assegurar um desenvolvimento que seja ao mesmo tempo sustentável e inclusivo.
Nessa era pós-industrial, outra constatação é a estrutura econômica cada vez mais voltada para o setor de serviços e como decorrência o fenômeno do “autsorcing”, ou seja, o deslocamento de empregados dos países ricos para os países emergentes dado o valor mais baixo dos salários de dos custos. Outra tendência ainda não muito ainda não muito perceptível no Brasil é o aumento do comércio Sul-Sul, que na UNCTAD foi batizado de “nova interdependència global” resultante do aumento de propensão ao consumo nos países em desenvolvimento.
É nesse contexto que a economia criativa não é uma panaceia, mas oferece algumas respostas para redinamizar a economia, contribuindo para a retomada do crescimento. Sabe-se que hoje a sociedade moderna dedica uma parcela cada