Economia brasileira
A recuperação econômica conquistada por nosso país em 67 e liderada por Delfim Neto, possibilitou o crescimento da nação com o controle do processo inflacionário, a partir de medidas como o ajuste das contas públicas efetuadas pelo PAEG e o controle de salários. Contudo, para que a inflação continuasse em queda, era necessário que o país voltasse a crescer economicamente. Para tanto, foi fundamental a adoção de uma política de expansão monetária e de aumento de crédito no setor privado. Políticas como essas, adotadas durante a direção econômica de Delfim Neto, estimularam a produção para o mercado interno e externo e impulsionou o que viria a ser posteriormente, o chamado “milagre econômico brasileiro”.
Os departamentos que foram responsáveis pelo crescimento econômico foram os setores que produziam bens de consumo duráveis e bens de capital, beneficiados pela estrutura industrial implantada já no Plano de Metas. Com o aumento da concentração de renda, as pessoas possuíam mais capital para adquirirem propriedade de automóveis e eletrodomésticos, por exemplo. Além disso, a abertura da economia para o exterior foi outro ponto que fez alavancarem as vendas, gerando um aumento do PIB. Com as exportações cada vez mais constantes, o país conseguiu alcançar uma balança comercial equilibrada. A presença de capital estrangeiro no processo de crescimento econômico brasileiro foi outro ponto de extrema importância, visto que o excesso de liquidez internacional diminuiu bastante as taxas reais de juro, de forma que os empréstimos se tornaram muito