economia 1º republica
Este trabalho tem como objetivo estudar a economia da Primeira Republica no Brasil, analisando os principais acontecimentos econômicos, financeiros e mudanças socioculturais que ocorreram no período.
Caracterização Geral da Economia
Desde o período Monárquico, o principal produto da economia é o café, por ser um produto de grande valor no mercado externo, a produção de café no período imperial já sofria com o problema da superprodução, problema este que só será resolvido no período da I Grande Guerra (1914-1917).
Além do café, outras atividades agrícolas também faziam parte da estrutura financeira e econômica: Borracha, açúcar, algodão, couros e peles e outros.
Os últimos anos do Império são marcados por mudanças, na política econômica do país, o maior problema causado pela urgência de trabalho livre (1888) o que empreende modificações no sistema financeiro e o aumento do endividamento por conta da política de empréstimos.
Entre 1888 e 1891(já com o novo plano econômico), a inflação passa de 1,1% ao ano para 84,9%, com a expectativa de ganhos causados pelo novo plano do Governo, muitas empresas são abertas pela facilidade de crédito. A política do governo era lançar no mercado moeda circulante e facilitar o empréstimo com efeito de alavancar a indústria no Brasil, o que gera uma crise financeira, pois além das especulações, muitas empresas fantasmas são abertas e nem sempre os empréstimos eram usados para seus devidos fins.
Tal contexto nos ajuda a entender a crise financeira na qual se encontrava o Estado na virada do século XIX para o XX. A continua redução das receitas de exportação e a velha dividam externa levaram o país a beira de um colapso financeiro, o que faz com que o Brasil assine o Funding Loan (1898), ou seja, fazer um novo empréstimo para pagar os empréstimos atuais com juros elevados e a penhora das alfândegas. O governo se obriga a não assumir novos compromissos até junho de 1901 e o estado se