Ecologia Humana
A degradação da natureza vem sendo acompanhada por toda população do planeta, principalmente nas últimas décadas. Porém, é de conhecimento universal que esta destruição promovida pelo homem já vem de longa data, tanto que ainda no século XIX pensadores como Engels demonstravam, em algumas de suas obras, um tom de preocupação com a questão ecológica.
Sem dúvida quem acompanha esta discussão faz uma pergunta: O que leva o homem a destruir sua própria fonte de sobrevivência? A priori, podemos pensar que as evidências nunca estiveram tão claras quanto em nossa contemporaneidade, mas, em contra partida, jamais estivemos tão longe de uma resposta única, clara, que contemple objetivamente este questionamento.
Diversas são as faces desta aniquilação do patrimônio universal, muitas delas relacionadas com os administradores do estado, que estimulados pela ótica capitalista optam por uma noção materialista de progresso. Mas o que seriam estes administradores? Iludidos ou beneficiários das malvadezas que impõem sobre o ecossistema. Não seria uma falácia afirmar que seria uma mistura das duas situações, mas analisando sobre um pensamento mais "humano e fraterno" (o que queremos acreditar) e menos racional podemos pensar que são apenas iludidos, pois pensam que são beneficiários, mas esse bem só ocorre no presente, são iludidos pela fantasia capitalista com a idéia de beneficiários, mas sobre eles também cairão as maldições da terra, resultantes de "suas atitudes benéficas".
As formas desta depredação patrocinada pelo homem são diversas, mas algumas se destacam por prejudicarem todo ecossistema de uma única vez, como tem sido o caso dos "planejamentos urbanos" e a falta de apoio de governos e sociedades em relação aos produtos manufaturados e a pequena agricultura.
O planeta já começou a demonstrar sua ira contra o homem, mas isso não é a toa, é apenas a reação da terra, clamando por socorro. Tempestades, furacões, terremotos, enchentes, secas, desgelo,