Dívida externa
RESUMO: Este trabalho apresenta um informações sobre o inicio da divida interna brasileira (14/06/2008).
1. Introdução Para se entender melhor a dívida interna brasileira é preciso saber que sua origem é da dívida pública que é a soma de tudo aquilo que todos os órgãos do Estado brasileiro devem, incluindo o governo federal, estados, municípios e empresas estatais. Mas como o setor público é também um grande credor, tanto de outros órgãos públicos quanto de entidades privadas, o conceito de dívida líquida traduz mais claramente a posição financeira do setor público. Trata-se simplesmente de abater, do total dos débitos, o total dos créditos realizáveis.
A divisão mais comum quando se fala de dívida pública é entre a dívida interna, que pode ser paga em moeda nacional, e a dívida externa, que deve ser paga em moeda estrangeira. As duas têm causas e conseqüências distintas, embora possam ter implicações uma sobre a outra.
A dívida pública foi identificada, no início do Governo Collor, como causa principal da conjuntura inflacionária existente na transição de governo.
2. Motivo do crescimento da divida interna brasileira.
O crescimento da dívida interna se deu principalmente porque, com o real sobre valorizado, o Brasil começou a ter grandes déficits na sua balança comercial e principalmente nas chamadas transações correntes com os outros países, que incluem também os juros e serviços e as remessas de lucros para o exterior. Para equilibrar as contas, o país tinha que atrair capitais externos de curto prazo com taxas de juros altíssimas, mas contribuía para a valorização do real frente ao dólar.
Assim criou-se um círculo vicioso que fez a dívida pública interna líquida sair de 20,7% do PIB em 1994 e chegar a quase 40% do PIB, no final de 1999, com o total de gasto com os juros ultrapassando os 250 bilhões de reais.
O crescimento da dívida interna não ocorreu devido ao excesso de gastos com funcionalismo, previdência social ou com