Dziga Vertov
Montagem Soviética
Dziga Vertov
Nasceu na cidade de Bialystok, na Polônia, em 2 de janeiro de 1896.
Seu pseudônimo sugere a ideia de “giro”, movimento em zigzag, indicando previamente o estilo dinâmico de filmagem do cineasta.
Durante sua juventude estudou música, escreveu poemas, dissertações, ficção científica, bem como estudou medicina.
Kinonedelya
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1918: Torna-se editor do primeiro jornal cinematográfico Soviético.
Escreve artigos ativamente durante a Guerra Civil.
Realiza seu primeiro filme como diretor – “O aniversário da Revolução” (1919)
Filma a batalha de Stalingrado.
Escreveu uma compilação de 13 artigos denominada “História da Guerra Civil”.
Ao fazer estes filmes, Vertov já começa a brincar com as possibilidades de expressão da edição, ou melhor, da montagem.
Começou a montar clipes de filmes sem levar em conta a continuidade formal, o tempo, ou até mesmo a própria lógica – em busca de um efeito poético para interessar mais seus espectadores.
Kinoks
1919: Dziga Vertov e sua futura esposa, Elisaveta Svilova, criaram o grupo de jovens cineastas denominado Kinoks (
Kino-oki : olhos do cinema).
Reuniram-se também ao irmão de Vertov, Mikhail Kaufman.
Publicaram em revistas de vanguarda seus ideais:
A posição do grupo era oposta aos outros grupos de esquerda;
Rejeitavam o cinema “espetáculo” – com suas estrelas, roteiros, adereços e filmagens de estúdio.
Definiam o cinema do futuro como Cinema Factual: atualidades gravadas para mostrar o mundo real.
Filmagem como gravações de momentos inesperados da vida.
“Os filmes dramáticos são o ópio do povo...abaixo os cenários burgueses de contos de fadas! Vida longa à vida real!”
Kino-glaz
Realização de documentários onde apresenta a relação olho – câmera – realidade – montagem.
Apenas a verdade documentada poderia ser honesta o bastante para levar à