Durkheim
Para compreender melhor as figuras de analise de Durkheim, é indispensável observarmos sua história enquanto individuo no contexto social deste. Membro de uma família extremamente religiosa, judaica e de seguimento de rabinato, não seguiu esta tradição. Viveu no período entre guerras, perdendo seu filho numas delas. Possivelmente tais fatos influenciaram teorias dele, pois, este, buscava um olhar empírico e cientifico.
No campo da educação ele trouxe inferências relevantes, discutindo sobre o papel da escola como instituição formadora para o convívio social. No que diz respeito à instituição pública, ele posicionava-se contra, pois observava nestas um meio de alienação governamental para com os alunos. Contudo, nas escolas particulares seu posicionamento era favorável, no que se refere à liberdade instrutiva educacional.
Na ciência sociológica, Durkheim é tido como o eminente pioneiro na defesa da sociologia como ciência e a sua aplicação por meio de métodos. Ele via a sociologia como a ciência dos fatos sociais, que é como os indivíduos se relacionam em sociedade, também como as normas e as ações pré-estabelecidas influenciam na vida destes. Já no que diz respeito ao antropólogo e as forma de analise, este deveria ser neutro e objetivo, tendo um afastamento máximo do objeto de estudo para que fosse o mais imparcial possível. Tais fundamentos e métodos estão impressos em suas obras: Da divisão do trabalho social, 1893; Regras do método sociológico, 1895; O suicídio 1897; Sociedade e trabalho, 1907; As formas elementares de vida religiosa, 1912.
Além destes temas, foi um importante teórico no que se refere ao campo religioso. Notava a religião não como instituição que auxiliasse a reflexão moral, ética e coletividade das pessoas, mas como um fomento