dureza
3.1) Materiais:
Os materiais usados para o ensaio de dureza Brinell, Rockwell e Vickers, foram:
Amostra de aço 1045 em diferentes condições: recozido, temperado, com resfriamento em água, resfriamento em óleo, resfriamento no forno, e normalizado.
Amostra de Al 7050 normalizado
Amostra de aço 1020
Amostra de bitz
Amostra de cobre eletrolítico
Durômetro de bancada
3.2) Métodos:
3.2.1) Procedimento de dureza de Brinell: No ensaio realizado, foi utilizado uma máquina de ensaio de dureza na qual um penetrador de formato esférico com 10 mm de diâmetro, feito de aço de elevada dureza ou de carbeto de tungstênio, aplica uma carga F que é mantida constante durante 10 a 30 segundos, produzindo uma calota esférica de diâmetro d. A impressão é medida por um microscópio de baixa ampliação. A dureza Brinell (HB) é a relação entre a carga aplicada (F) e a área da calota esférica impressa no material ensaiado (Ac), descrita através da relação 1:
(1)
.
onde:
F = Carga aplicada e AC = área da calota esférica
AC = Dp; onde p = profundidade da calota.
Fazendo-se as devidas substituições:
(2)
Contudo, p não é muito fácil de ser determinado. Então, faz-se uma relação entre p e d, resultando em:
(3)
Assim, a dureza é expressa em unidades de Kgf/mm2 (1Kgf/mm210N/mm210MPa).
3.2.2) Procedimento de dureza Vickers:
Neste método, é usada uma pirâmide de diamante com ângulo de diedro de 136º que é comprimida, com uma força arbitrária "F", contra a superfície do material. Calcula-se a área "A" da superfície impressa pela medição das suas diagonais. A forma de impressão é a de um losango regular, cujas diagonais são medidas, com precisão milesimal, por um microscópio acoplado à máquina.
O Número Vickers (HV) é então determinado pela razão entre a carga (kgf) e a área superficial da impressão piramidal (mm2). Um esquema do funcionamento para determinação da dureza Vickers, é mostrado na figura 1 abaixo: