Duelo de tiãs
Não que tapemos os olhos e ignoremos que, em determinados momentos, há trapaças e deslizes, maldade e sujeira no esporte. Infelizmente, ainda temos que conviver com figuras infelizes como cartolas, esportistas frustrados que usam de artifícios como o doping ou jogadas desleais que ameaçam a integridade dos oponentes. Porém, no geral, o esporte nos lega grandes alegrias. Quem entre os brasileiros consegue esquecer figuras geniais como Pelé, Garrincha, Ayrton Senna, Guga, Popó ou Gustavo Borges?
Nos grandes eventos ou nos pequenos, vemos exemplos de superação. Muita garra, talento e dedicação permitem grandes surpresas, vitórias imprevisíveis. Sorrimos mesmo nas derrotas que nos permitem vislumbrar a grandeza dos competidores. Cena inesquecível de uma Olimpíada foi aquela em que uma competidora de um país europeu, no limite de suas forças, cruzou a linha de chegada, extenuada. O público aplaudiu de pé!
O filme "Duelo de Titãs" mostra justamente isso. Como um grupo de jovens, comandados por um técnico determinado e durão, conseguiu vencer os desafios que se colocavam entre eles e a vitória e levou um time de futebol americano a um título consagrador.
O filme, porém, vai muito além disso. Nos bastidores da preparação do time há uma questão das mais espinhosas, a racial. Os acontecimentos apresentados no filme se passam no início da década de 1970. Momento em