Br foods
Com a fusão, a Brasil Foods será a terceira maior exportadora do Brasil
ENTENDENDO A OPERAÇÃO
A operação de Fusão é uma união ideal e um casamento para sempre e segue o mesmo e tradicional ciclo: Namoro > noivado > casamento. Muitas ilusões e expectativas, pouca experiência em convivência e o difícil caminho para a união estável e sustentável. E nesse sentido, também todos os processos de Fusão são únicos.
Conceitualmente a operação de Fusão é a união de duas ou mais companhias que forma uma única empresa, geralmente sob controle administrativo da maior ou a mais próspera e pode ser:
• Fusão por Concentração –mediante a constituição de uma nova sociedade, para a qual se transferem os patrimônios das empresas fundidas, e
• Fusão por Incorporação -quando um grupo transfere todo o patrimônio de uma ou mais sociedades para outro, que se designa de empresa incorporante.
A certeza da criação da Brasil Foods, como a união de Perdigão e Sadia, ainda não pode ser dada totalmente, pois a fusão precisa ser aprovada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). A legislação brasileira exige que operações em que qualquer uma das partes envolvidas tenha faturamento bruto anual acima de R$ 400 milhões ou em que a aquisição envolva concorrentes com mais de 20% do mercado sejam aprovadas pelo Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência. Segundo a assessoria de imprensa da Perdigão, enquanto o Cade avalia o processo de fusão, as operações da Perdigão e da Sadia continuam independentes.
A Perdigão só vai incorporar a Sadia após um posicionamento do Cadê sobre o assunto.
As duas empresas já notificaram o Cade, e agora aguardam a avaliação do Conselho. Não há prazo para o julgamento. Os processos chegam ao Cade instruídos por pareceres da Seae (Secretaria de Acompanhamento Econômico), ligada ao Ministério da Fazenda, e da SDE (Secretaria de Direito Econômico), vinculada ao Ministério da