Maias oral
O Capitulo tem continuidade com o aparecimento de novas personagens, a Teresinha conhecida como a ‘’noiva’’ de Carlos, o Eusebiozinho e a sua mãe e tia, D. Eugênia e D. Ana, respetivamente. A ação começa por passar-se na casa destas duas irmãs onde se encontravam também o abade, Afonso da Maia e Vilaça.
No desenrolar da ação é-nos revelada a relação incompatível entre Carlos e D. Ana pois ela achava-o impudico e fazia coisas indecentes. (excerto 1- serve como crítica). No entanto, o rapaz estava na pura da inocência da idade, só pensava em brincar devido á sua imaginação infindável. (excerto 2-3). Concluímos assim que a crueldade de D. Ana, que nos é mostrada no excerto 4, é desnecessária.
Existe então uma parte do capítulo que se foca Eusebiozinho como forma de comparação entre a educação deste mesmo e de Carlos. A ironia do (excerto 5) que serve como crítica á sociedade portuguesa. Logo de seguida quando Carlos contraria o avô por não se querer ir deitar este corresponde num tom de disciplina e rigidez (expressões 6). Afonso da Maia pretende com esta educação não cometer o mesmo erro que cometeu com o seu filho Pedro. Em contraste a educação de Eusebiozinho é a típica educação retrógrada portuguesa onde existe demasiada proteção feminina (excerto 8) tornando-o assim um rapaz frágil, débil e dependente (excerto 7). Com tudo isto, Carlos não simpatizava com Eusebiozinho até houve um dia em que o maltratou quando este estava vestido de anjinho aparecendo na sala todo mal-arranjado, rasgado e magoado. A verdade era que se notava em Carlos um ligeiro atraso devido às suas poucas habilidades. (excerto 9 – demonstra as inúmeras capacidades de Eusebiozinho). De seguida, Afonso da Maia recebe uma notícia inesperada vinda de Vilaça, referindo que Maria Monforte, um nome que não era mencionada á bastante tempo, foi vista em Paris por Alencar. Deu-se no pensamento de Afonso um sentimento de indiferença perante esta informação, pensado apenas no