drogas
INTRODUÇÃO:
Os estados de ansiedade e os distúrbios do sono representam problemas comuns, e os agentes sedativo-hipnóticos estão entre as drogas mais largamente prescritas em todo o mundo. A inclusão de uma droga na classe dos sedativo-hipnóticos indica que seu principal uso terapêutico consiste em produzir sedação (com alívio concomitante da ansiedade) ou em incentivar o sono.
A ansiedade é um desagradável estado de tensão, apreensão ou inquietude – temor que parece originar-se de alguma fonte desconhecida. Os sintomas da ansiedade grave assemelham-se aos do pânico (como taquicardia, sudorese, tremores, palpitações) e envolvem ativação do SN simpático. Episódios de ansiedade moderada são experiências comuns do cotidiano e não requerem tratamento. Entretanto, os sintomas da ansiedade debilitante, crônica, grave, podem ser tratados com fármacos ansiolíticos, acompanhados ou não de alguma forma de terapia psicológica ou comportamental. Como todos os fármacos ansiolíticos também causam certa sedação, em geral os mesmos são clinicamente úteis como agentes triplos, ansiolíticos, sedativos e hipnóticos.
Um agente ansiolítico deve reduzir a ansiedade e exercer um efeito calmamente, com pouco ou nenhum efeito sobre as funções motoras ou mentais, irá atenuar o comportamento defensivo e de anticonflito e promover a desinibição comportamental.
Um agente sedativo deve diminuir a atividade motora e a diminuição do nível de vigilância, útil para aliviar estados de excitação excessiva.
Uma droga hipnótica deve produzir sonolência e estimular o início e a manutenção de um estado de sono que se assemelhe o mais possível ao estado do sono natural. Os efeitos hipnóticos envolvem uma depressão mais profunda do SNC do que a sedação, o que pode ser obtido com a maioria das drogas sedativas, aumentando-se simplesmente a dose.
A depressão gradativa dose-dependente da função do SNC constitui uma característica dos agentes sedativo-hipnóticos.