drogas na adolecencia
– 80,5 % usaram álcool, pelo menos uma vez na vida; 18,6% usaram freqüentemente. (seis ou mais vezes nos trinta dias anteriores à pesquisa).
– 28% usaram tabaco, pelo menos uma vez na vida; 5,3% freqüentemente.
– 22,8% usaram drogas psicotrópicas, pelo menos uma vez na vida; 3,1% freqüentemente.
Considerações gerais
Os pais e demais adultos habitualmente supõem que o abuso seja de heroína, cocaína e outras drogas "fortes". De fato, tais drogas são danosas, mas o uso é muito raro, entre os adolescentes, comparado ao de outras substâncias, também prejudiciais, como o fumo, o álcool e a maconha. É muito difícil diferenciar a experimentação do uso freqüente, do abuso e da adição ou farmacodependência, mas é possível fazer algumas generalizações:
1º – quanto mais cedo um adolescente inicia o uso de uma substância, maior é a probabilidade do aumento na quantidade e na variedade do uso;
2º – os adolescentes são comumente menos capazes de limitar o uso do que os adultos;
3º – a experiência hoje é muito diferente do passado: o número de experimentadores é maior, surgem novas substâncias e combinações cuja sintomatologia se confunde. Além disso, as substâncias conhecidas são diferentes; por exemplo, a maconha nos anos 70 continha menos de 0,2% de THC ( Delta 9 – tetrahidro – canabinol) e 20 anos após contém uma média de 6%, chegando a 14%;
4º – o uso ilegal constitui um delito;
5º – o jovem atribui à