Drogas enzimaticas
Do grego chroma (cor), em razão dos compostos coloridos. Descoberto e isolado pelo farmacêutico e químico francês Louis Nicolas Vauquelin em 1797. Inicialmente, cromo era basicamente usado na forma de compostos para pinturas e aplicações similares. Na atualidade, o metal representa cerca de 85% do uso total.
Disponibilidade
O principal mineral é a cromita (cromato de ferro, FeCr2O4). África do Sul é o maior produtor desse minério, com cerca de 75% do total mundial. Outro mineral (pouco comum) é a crocoíta (cromato de chumbo, PbCrO4). Há ocorrência nativa, mas é rara.
Produção
Descrição de um dos processos: cromita é aquecida com carbonato de sódio na presença do ar, resultando em óxido férrico, dióxido de carbono e cromato de sódio. Este reage com ácido sulfúrico diluído, formando sulfato de sódio e dicromato de sódio. O dicromato de sódio é aquecido com enxofre, resultando em sulfato de sódio e óxido de cromo, que é separado por ser insolúvel em água. O óxido é misturado com alumínio em pó e a mistura queimada (processo Goldschmidt) para produzir o cromo metálico fundido, com cerca de 99,5% de pureza.
Há também o processo eletrolítico, aqui não descrito. Certamente produz cromo de melhor qualidade e pureza, mas o custo deve ser maior por consumir de 150 a 175 kWh de energia elétrica por kg do metal.
Propriedades
Tem aparência de aço, é reluzente e pode ser finamente polido. Tem pouca ductilidade e não é usado como metal estrutural. É resistente à oxidação e não reage com ácido nítrico. Mas é atacado pelo ácido clorídrico e, lentamente, pelo sulfúrico. Está sujeito à corrosão intergranular em temperaturas acima de 815ºC.
A superfície altamente polida não atrai água ou óleo por capilaridade e mancais revestidos de cromo podem rodar sem lubrificação.
Grandeza Valor Unidade
Massa específica do sólido 7140 kg/m3
Ponto de fusão 1907 °C
Calor de fusão 20,5 kJ/mol
Ponto de ebulição 2671 °C
Calor de