Drogas, aborto e alimentação
Artigo
Drogas e Adolescência
Segundo a Organização Mundial da Saúde, "droga é toda a substância que, introduzida em um organismo vivo, pode modificar uma ou mais de suas funções". É entendida também como o nome genérico de substâncias químicas, naturais ou sintéticas, que podem causar danos físicos e psicológicos a seu consumidor. Seu uso constante pode levá-lo à mudança de comportamento e à criação de uma dependência, um desejo compulsivo de usar a droga regularmente, ao mesmo tempo que o usuário passa a apresentar problemas orgânicos decorrentes de sua falta.
Quando falamos em drogas, devemos também ter em mente a existência de algo que atenua o sofrimento psíquico ou que é capaz de proporcionar prazer, mesmo que temporário e artificial.
Sabe-se que as drogas não são uma descoberta do nosso século. Elas sempre existiram em inúmeras culturas, sendo que a única diferença que existe hoje em dia é a ênfase dada pela lei, diferenciando as drogas lícitas (cigarro, álcool, medicamentos), que pagam impostos, das ilícitas (maconha, cocaína, crack, ecstasy, entre outras). Do ponto de vista médico, porém, esta diferença não existe.
Segundo INABA & COHEN (1991), a maneira mais prática de classificarmos as drogas psicoativas vem dos próprios usuários, que as distinguem por seus efeitos globais, ou seja : os estimulantes, os depressores, os alucinógenos e os inalantes ou solventes. Destacam também, que estas drogas entram no organismo por via oral, sublingual, contato, inalação, aspiração ou injeção.
Embora a ONU estime que hoje existam 180 milhões de usuários no mundo, envolvendo tanto as drogas consideradas lícitas como as ilícitas, existem ainda vários preconceitos e estigmas em torno do tema e de seus usuários, bem como uma desinformação sobre os fatores que levam ao uso ilícito destas substâncias e que fazem com que ora seus usuários sejam vistos como doentes ou vítimas da sociedade, ora como maus elementos ou criminosos. Só