droga
Não há realmente noção mais destituída de sentido que a de “droga”. A linguagem comum serviu-se deste termo, desde algum tempo para designar um conjunto singular de produtos naturais, de várias preparações, de substâncias mais ou menos puras, naturais ou sintéticas, cuja semelhança explicaria e justificaria que elas fossem submetidas a um regime legal particular (Richard, 1997).
A palavra “droga” possui dois significados. Para os médicos, esta palavra refere-se a substâncias que são utilizadas para auxílio de pacientes, em caso de doença ou de queixas. Em português corrente, o conceito de “droga”caracteriza as substâncias maléficas que causam uma enorme dependência a quem as ingere, destruindo lentamente todo o seu organismo, podendo mesmo provocar a morte (Carding, 1981). Na vida quotidiana dos indivíduos existem “drogas” que circulam livremente todos os dias, nomeadamente as que são consideradas liberalizadas, tais como o tabaco, o álcool, o café. Há ainda as substâncias legalizadas cujo uso é possível sob controlo: fármacos, como a aspirina (Richard, 1997). Em relação às ilegais tais como: cocaína, cannabis, haxixe, entre muitas outras, cuja sua produção e comercialização é proibida. Estima-se que cada vez existe um maior trânsito dessas substâncias na nossa realidade. Actualmente, é extremamente simples aceder aos estupefacientes, apesar do controlo nesta área. São sobretudo os jovens os consumidores de droga, tudo começa como uma experiência, para não se sentirem marginalizados em resultado de pressões de ordem social, ou como escape para os problemas que a sua transformação em adultos lhes acarreta. Esta fase, pode criar habituação e por vezes mesmo dependência.
Contudo, nem só são os jovens a abusar de drogas. Os adultos poderão não fazer as experiências, mas recorrem às drogas quando têm de enfrentar determinados problemas.
O mal – estar da juventude que procura escapes, o aumento da delinquência, associado à procura de