Norma Padrão
Coépia é a péssima pronúncia de uma palavra, isto é, sua forma errônea: “cadalço” no lugar de “cadarço”, “carderneta” em vez de “caderneta”, “mortandela” no lugar de “mortadela”, “Antártida” em vez de “Antártica” e “aspiral” no lugar de “espiral”.
Silabada ocorre quando há troca de acentuação prosódica de uma palavra, ou seja, deslocamento da sílaba tônica, como nos seguintes casos: “rúbrica” (rubrica), “récorde” (recorde) e “gratuíta” (gratuita).
Cacografia é a má grafia ou a má flexão de uma palavra. Exemplos: “aniz” (anis), “cidadões” (cidadãos) e “maizena” (maisena).
Deslize é o mau emprego de uma palavra, ou melhor, quando se troca uma palavra por outra erroneamente, comprometendo o sentido do contexto: o “mandado” do deputado acabou (mandato); a guerra está “eminente” (“iminente”, ou seja, prestes a ocorrer).
Estrangeirismos também são classificados como barbarismos, pois quem abusa desses vocábulos utiliza palavras que não existem em nosso idioma, como boate (boîte), coquetel (cocktail), checape (check-up) e xampu (shampoo).
Cacofonia é o som desagradável oriundo da união das sílabas de palavras contíguas. Por isso muitas vezes são usadas de propósito em certas piadas, trocadilhos e "pegadinhas": “Ele beijou a boca dela"; “Paguei cinco mil reais por cada”; “Na vez passada, comi naquele restaurante”.
Eco vem a ser a própria rima que ocorre quando há na frase terminações iguais ou semelhantes, provocando dissonância:"Falar em desenvolvimento é pensar em alimento, saúde e educação"; "O aluno repetente mente alegremente"; “O presidente tinha dor de dente constantemente”.
Colisão ocorre quando usamos a mesma vogal ou consoante em várias palavras. A esse processo denominamos aliteração (recurso estilístico usado com a intenção de se atingir efeito literário ou para atrair a atenção do receptor). Entretanto,