droga
Se eles desconfiam de algo, em geral é porque o adolescente tem dado sinais há algum tempo. Ou seja, apresenta mais dificuldades na escola, mudou o grupo de amigos, se isola da família, tem comportamentos agressivos, não consegue manter uma conversa mais longa e muitas vezes dorme fora de casa, sem avisar. Nesse momento, a conversa franca sempre é bem-vinda, e, se os pais estimulam o diálogo desde a infância, terão mais facilidade de enfrentar a situação. O primeiro passo, portanto, é comentar sobre a mudança observada e sobre a hipótese do uso de drogas. O filho, naturalmente, vai negar, como todos negam. O adulto, o adolescente e até mesmo a criança sabem muito bem a distinção entre o certo e o errado. Por isso é natural que o usuário não queira que os pais saibam o que ele está fazendo. Além disso, a maioria não pretende interromper o consumo da droga. Como vivem a fase da onipotência juvenil, eles acreditam que podem parar quando quiserem e que nada vai lhes acontecer de mal.
2 EXISTEM EXAMES PARA DETECTAR E COMPROVAR O VÍCIO?
Sim. Há exames de urina que podem ser feitos em casa mesmo: são auto-testes vendidos por empresas especializadas (não são adquiridos em farmácias). Eles conseguem detectar todo tipo de substância entorpecente, até 15 a 30 dias após seu consumo. Há também um exame do fio de cabelo, feito em laboratórios (e geralmente caros), que apontam vestígios de drogas consumidas até um mês antes. Caso o filho negue o consumo, os pais podem propor esses exames imediatamente. Mas, além de ter certeza do que está acontecendo, é fundamental agir.
3 QUANDO PROCURAR AJUDA PROFISSIONAL ESPECIALIZADA?
Quanto mais rápida for a intervenção, maiores serão as chances de sucesso do tratamento. Durante o diálogo com o filho, os pais devem propor a consulta a um especialista em dependência química: psicólogo ou médico. Se o adolescente refutar a idéia, os pais devem questioná-lo sobre a