drenagem
Tem origem na palavra grega plastikos, que significa forma, isto é, a cirurgia que pode mudar o contorno humano transferindo tecidos de uma região para outra.
Desde os tempos mais remotos o ser humano sentiu a necessidade de corrigir imperfeições em seu corpo, principalmente as causadas por acidentes e punições - caso da índia antiga. Relatos que datam de quatro mil anos a.C. informam que práticas de cirurgias reparadoras já eram realizadas entre os hindus. As tribos na época praticavam punições pesadas aos seus integrantes, as mulheres, por exemplo, tinham seus narizes amputados em caso de adultério. Como na época eram permitidas as dissecções anatômicas, abriu-se um grande campo para os experimentos e a cirurgia plástica se desenvolveu.
Na antiga Roma também foram feitas importantes descrições sobre cirurgias plásticas.
Já na Grécia, no quinto século a.C., eram proibidas as dissecções anatômicas, havia o famoso desejo de respeitar os corpos após a morte. O que não fez com que estudos deixassem de serem feitos. Estudavam-se os animais. Por muito tempo a história da cirurgia plástica ficou estagnada. Por diversos motivos, principalmente religiosos. No decorrer do século XIII, o Papa
Inocêncio XIII proibia as cirurgias plásticas e as operações em geral. Apesar das experiências feitas as escuras, as coisas só mudaram quando o Papa Sixto
V autorizou as dissecções anatômicas em meados do século XVI.
O século XX foi marcado pela grande explosão da cirurgia plástica, que se converteu em interesse social e humanista. As duas grandes guerras mundiais possibilitaram, aos cirurgiões que atuavam no front de batalha, adquirir uma vasta experiência em reparações de feridos, que então puderam transmiti-las ao mundo científico.
Hoje, a cirurgia plástica é reconhecida como um dos mais importantes ramos da Medicina, atingindo uma elevada significância ao melhorar a qualidade de vida de