Análise do problema
Pequenas Indulgências
Essa tendência mostra a necessidade que os consumidores sentem em gratificar-se emocionalmente através de uma recompensa mais acessível, porem mantendo a mesma qualidade dos produtos luxuosos.
Percebemos que as compras luxuosas e caríssimas não são tão necessárias se você consegue um produto semelhante com qualidade e preço mais em conta, ou seja, cria-se uma análise custo/benefício psíquica. Por exemplo, as pessoas preferem uma massagem ao invés de ir a um spa, comprar uma piscina desmontável barata, do que uma de verdade no quintal com azulejos. E sentem-se muito bem com isso, mas significa que “vou comprar isso porque não posso ter aquilo”. Tem a ver com o que pode adquiri de acordo com o que está ao seu alcance e não irá fazer com que você se sacrifique financeiramente para se divertir.
Essa tendência confirma que os consumidores estão aprendendo a ser feliz com o que tem, evitando se frustrarem.
E as empresas de grandes indulgências, ou seja, as de marca, produtos luxuosos, perceberam que para atingir um grande número de clientes, elas precisam oferecer produtos que possa ser acessível à maioria das pessoas que não tem uma condição financeira muito alta, ou seja, pequenas indulgências. Por exemplo, uma empresa de perfumes lança um que o custo de produção é barato e o perfume é bom, consequentemente o produto chega às lojas a um preço acessível à população, a diferença está na marca estampada no produto, que irá fazer com que o consumidor leve para casa, além do perfume barato, o desejo de ter adquirido algo que ele possa dizer “eu comprei um perfume de uma marca luxuosa”.
As pequenas empresas também oferecem pequenas indulgências, basta mostrar ao cliente algo inovador e útil, porem com qualidade, assim talvez o produto até saia na frente das marcas luxuosas por ter um diferencial.