Doçaria Portuguesa
CAMPUS GILBERTO GIL
CURSO DE GASTRONOMIA
CATIA DOS SANTOS
AMANDA CARVALHO
CLÁUDIO MEIRELES
JOSÉ ISAEL
PRISCILA SANTOS
IVANA CASTRO
MARIA ROSA
CREUSA SANTANA
DOÇARIA PORTUGUESA
OVOS
Salvador,
2013
CATIA DOS SANTOS
AMANDA CARVALHO
CLÁUDIO MEIRELES
JOSÉ ISAEL
PRISCILA SANTOS
IVANA CASTRO
CREUSA SANTANA
MARIA ROSA
DOÇARIA PORTUGUESA
OVOS
Trabalho apresentado como avaliação da disciplina Cozinha Brasileira - Norte e Nordeste sob responsabilidade do Professor Márcio Luckesi, do Curso de Tecnologo em Gastronomia do Centro Universitário Estácio da Bahia.
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Salvador,
2013
1. INTRODUÇÃO
Entre os séculos XVIII e XIX, Portugal era o principal produtor de ovos da Europa (possivelmente do mundo). A maior parte de sua produção tinha destino certo: fornecer claras para utilização na atividade manufatureira. Às claras eram usadas como elemento purificador na fabricação de vinho branco e, principalmente, para engomar as roupas dos ricos e elegantes do mundo ocidental. Com tantas claras a serem exportadas, Portugal tinha de utilizar as gemas que excediam em largas toneladas todos os anos. Nas fazendas e criações mantidas pela Igreja, nos mosteiros e, principalmente, nos conventos que se espalhavam às centenas no interior do país, a gema era a principal fonte de alimentação para as criações de porcos e outros animais, que por sua vez eram a principal fonte de alimentação de monges, freiras e aldeões das redondezas. Mas a gema disponível era tanta que ainda assim sobrava. A quantidade de matéria-prima – aliada à fartura do açúcar que vinha das colónias portuguesas – foi à inspiração inicial para o surgimento de doces à base das gemas de ovos, realizados pelas cozinheiras dos conventos. Não é por acaso que, muitos nomes de doces portugueses são inspirados na fé católica, como, por exemplo, a barriga de freira, o toucinho-do-céu, o