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INICIAÇÃO AO PENSAMENTO CIENTÍFICO
DOCENTE: Antônio Vieira Silva Filho
DISCENTE: Bruno Renan Soares
Dissertação crítica sobre a “Autonomia da Ciência na Época Moderna”.
No contributo de todos os fatos e valores que cercam a humanidade e a existência do universo a ciência e a religião nortearam pensamentos e justificativas a questionamentos que até hoje, em uma época conhecida como pós-moderna, se fazem necessários para o entendimento de o porquê de determinadas situações e de existir diferenciação entre pensamentos científicos e religiosos de mesmo ponto de vista.
A partir do entendimento de que a ciência medieval refere-se às descobertas no campo da filosofia natural e que na idade média prevaleciam os ideais religiosos, nota-se que a ciência desta época era pouco escutada, pois por interferência da igreja católica e pela crença de que tudo acontecia por obra de um ser supremo, pouco importava e as não faziam escutar as ideias científicas, logo a ciência tornava-se submissa a religião, passando a ser chamada de uma ciência heterônoma. Com isso tudo o que se questionava naquela época era respondido pela certeza do ideal da existência divina, ocasionando assim choques de concepções de pensadores científicos e religiosos.
É notório que em meio aos vastos conflitos obtidos pelos ideais religiosos surgiram pensamentos de cientistas sobre o ponto de a ciência ser heterônoma. Um dos maiores astrônomos da história, um dos principais representantes do renascimento científico dos séculos XVI e
XVII, a maior expressão da ciência nova e o grande metodólogo da ciência natural, Galileu Galilei sustentava que o modelo de Copérnico sobre o eliocentrismo era de fato uma descrição verdadeira do mundo. No que concerne ao seu pensamento sobre a autonomia da ciência Galileu pregava uma segregação da ciência e da religião, buscando uma liberdade para a iniciativa de estudos científicos que pudessem ser explanados a sociedade sem a