dormencia e germinação
DORMÊNCIA E GERMINAÇÃO
DORMÊNCIA E GERMINAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
No final da maturação da semente, o embrião entra numa fase quiescente em resposta à dessecação. A GERMINAÇÃO pode ser definida como o retorno do crescimento do embrião da semente madura. Ela depende das mesmas condições ambientais que são requeridas para o crescimento vegetativo. Água e oxigênio devem estar disponíveis e a temperatura e demais condições climáticas devem ser adequadas. No entanto, em muitos casos, uma semente viável poderá não germinar mesmo que todas as condições ambientais necessárias para o crescimento sejam adequadas. Este fenômeno é denominado de DORMÊNCIA DE
SEMENTES.
A dormência da semente introduz um retardo temporal no processo de germinação que garante o tempo requerido para a dispersão da semente por uma maior distância geográfica.
Ela também maximiza a possibilidade de sobrevivência da plântula, evitando a germinação sob condições desfavoráveis.
É interessante destacar que a dormência pode ocorrer também em gemas na parte aérea e em órgãos subterrâneos, sendo importante para sincronizar tanto o desenvolvimento como a floração dos indivíduos de uma mesma espécie.
2. ESTRUTURA DE SEMENTES, DE PLÂNTULAS E DE ÓRGÃOS DORMENTES
a) Sementes e plântulas
As sementes de angiospermas são estruturas simples, que se desenvolvem a partir do óvulo fecundado. Elas são, entretanto, fisiologicamente extraordinárias, pois o embrião pode sobreviver por longos períodos com um conteúdo de água de 10% (na base de peso total) ou menos, enquanto que os tecidos normais em crescimento precisam de um conteúdo de água em torno de 70%, para manter as suas funções metabólicas.
As sementes possuem um embrião (eixo embrionário mais um ou dois cotilédones) derivado da fusão dos gametas masculino e feminino, e podem conter ou não um endosperma.
O endosperma, quando presente, consiste de um tecido triplóide derivado da fusão de dois núcleos polares femininos do