Doping nos esporte
O doping esportivo é a utilização, por um atleta, de substâncias não naturais ao corpo para melhorar seu desempenho de forma artificial. Em 1967 nos jogos olímpicos do México a comissão médica do comitê olímpico internacional instituiu a aplicação de testes anti-dopagem sistemáticos, decidindo que seriam excluídos dos jogos os atletas comprovadamente dopados.
Sendo comprovado através da análise da urina do atleta, facilmente coletada, é possível detectar as cinco principais classes de substâncias proibidas: narcóticos, agentes anabolizantes, estimulantes, diuréticos, hormônio peptídicos e análogos.
As substâncias estimulantes são as que trabalham com o aumento da atividade cardíaca e o metabolismo. Podem diminuir o limiar da dor e conseguir os mesmos efeitos da adrenalina (com as anfetaminas, cocaína, efedrina e cafeína). Os atletas do vôlei, basquete e futebol são conhecidos por utilizá-las. Já as substâncias analgésicas e narcóticas são exemplificadas pela morfina e petidina. Nesse caso, elas atuam na sensação da dor e são utilizadas por atletas de esportes de muita resistência.
O uso ilícito dessas substâncias - medicamentos e hormônios - como artifício para ganhar competições esportivas é muito antigo, já havia casos de doping no esporte em 800 a.C., nos Jogos Olímpicos da Antiguidade, onde atletas bebiam chás de diversas ervas e usavam óleos de cogumelos para melhorar a performance. Os chineses há 4 mil anos, já consumiam um chá de uma planta chamada machuang, que contém efedrina para aumentar a capacidade de trabalho.
Não sendo diferente, atletas de diversas modalidades têm se valido de meios ilícitos para auferir vantagens nas diversas competições, e assim atendendo interesses de forma escusa.
Essas substâncias são consideradas dopantes, de forma qualitativa e não quantitativa, ou seja, não se considera a quantidade, mas sim o que aparece. Os atletas no desespero de melhora rápida da massa e da força, e na incessante luta por