Doping no Esporte
O esporte sofreu e ainda sofre incontáveis alterações desde as competições esportivas da antiguidade. O desenvolvimento do esporte foi vastamente influenciado pelas transformações ocorridas na sociedade, acarretando novos valores e objetivos. A influência da mídia, como também os altos investimentos, transformou uma incansável busca pela vitória. O que antes era visto no esporte como uma forma de superação, de símbolo de habilidades passou a ser visto como uma mercadoria (SILVA et. al., 2013).
O esporte abrange, hoje, relações interdisciplinares complexas e as formas, de somar drasticamente o desempenho têm chamado a atenção de diversas áreas. As competições esportivas precisariam ser pautadas pela igualdade de oportunidades, onde vence o melhor, o que mais trabalhou para obter resultado. Ao contrario, as competições entre atletas de alto-rendimento são catalogadas pelo resultado, pela busca da vitória a qualquer custo, reforçando o uso de recursos que viabilizem a obtenção da vitória. Dessa forma, atletas utilizam a melhora da performance como uma justificativa para o uso do doping (SILVA et. al., 2013).
A busca de meios ou substâncias químicas capazes de modificar artificialmente o desempenho, numa atividade física ou intelectual, faz parte da cultura do homem. Essa experiência de alcançar um rendimento por meios não naturais, que deveria ser alcançado através de um condicionamento físico e mental eficiente, realizado em boas condições de saúde, caracteriza a dopagem (SILVA et. al., 2013).
Há alguns anos são descritas substâncias exógenas, usados pelo homem para aumentar as capacidades físicas. Tavares (2002) descreve que o uso de substâncias que aumentam o rendimento físico é quase tão antigo quanto o desenvolvimento das atividades físicas organizadas, seja no oriente, ocidente, nas sociedades simples ou complexas, esteve presente à utilização de alguns artifícios (físico, químico, psicológico) destinados a aumentar as