Dominação carismática
Curso: Ciências Sociais Disciplina: HC309 - Sociologia III Professora: Simone Meucci Aluno: Carlos Donisete Olmo Solana
Os três tipos puros de dominação legítima
1 – Dominação legal 2 – Dominação tradicional 3 – Dominação carismática Espécie de dominação exercida em virtude de devoção afetiva à pessoa do senhor e os seus dotes sobrenaturais: faculdades mágicas, revelações (profecias), heroísmo, poder intelectual ou de oratória. Seus tipos mais puros são do profeta, do herói, do guerreiro e do grande demagogo. O tipo que manda é o líder o que obedece é o apóstolo. Weber usa tipos ideais para retratar essa dominação. A função de líder é exercida enquanto seu carisma existe; uma vez acabando o motivo do carisma o líder é “abandonado” e seu domínio caduca. O quadro administrativo nesse tipo de dominação é escolhido segundo o carisma e não pelos méritos e qualificações profissionais, ou seja, não é analisada a competência. A administração pauta-se mais pelas criações momentâneas do que a regras. Não fica presa a tradições: “Está escrito, porém eu lhes digo...” “Nunca antes na história desse país...”. Muitas vezes esse líder se apóia em propostas para transformar o mundo.
A resolução de litígios passa sempre pela sentença do senhor ou pelo “sábio”, a quem acreditam os súditos possui uma capacidade de resolução acima da população geral. a) No passado só aparecia a dominação tradicional e a carismática, o político – “demagogo” - é um produto das cidades estados ocidentais; b) A autoridade carismática baseia-se na “crença” ou
“reconhecimento” que encontram pessoalmente os dominadores seja herói guerreiro, herói de rua ou demagogo. Essa fé e reconhecimento são considerados um dever pelos apoiadores desse tipo de líder. Para esse tipo de líder o indispensável e “fazer-se acreditar”. c) A dominação carismática é uma relação social extracotidiana e pessoal. Casos em que relação de carisma persiste e tornar-se cotidiana e rotineira.