doma racional

Mormo é uma doença principalmente de equídeos, podendo também atingir seres humanos e porventura pequenos ruminantes. Esta enfermidade é causada pela bactéria Burkholderia mallei, um bacilo Gram negativo, imóvel, não encapsulado. Por não ser capsulada essa bactéria tem como recurso secretar um capsula de polissacarídeo para escapar da fagocitose pelos leucócitos e macrófagos. Sendo assim, a bactéria possui alta resistência dentro de seu hospedeiro. A doença foi por muito tempo considerado erradicada no Brasil, pois dentre período de 1968 a 2000 não houve qualquer relato oficial de mormo em território brasileiro. Porem, recentes casos de Mormo foram registrados por cientistas e pesquisadores em Pernambuco, Alagoas e Sudeste. Estes registros são considerados alarmantes, pois é uma doença infecto-contagiosa, podendo contaminar todo um plantel. A fonte de infecção mais comum é através de alimentos e água, contaminados, e através de secreções nasais ou contato com lesões de animais infectados.

SINAIS E SINTOMAS:
Em alguns casos, os sintomas não são aparentes, entretanto, animais assintomáticos são as fontes de transmissão mais importantes e perigosas. Os animais sintomáticos podem apresentar sintomas como: dispnéia, tosse, congestão nasal, estados febris, emagrecimento progressivo, ulceras na mucosa dos septos nasais, vasos linfáticos e os linfonodos aumentados, inchaço nas articulações e edema dolorido dos membros locomotores.

DIAGNÓSTICO:
Para diagnósticos e controle da enfermidade recomenda somente a realização dos testes de Fixação de Complemento (FC), que é uma pesquisa de anticorpos (sorologia) e a maleinização que é o teste cutâneo através da inoculação intradermopalpebral, realizando-se a leitura 48 horas após. Uma reação positiva revela um edema palpebral e uma severa conjuntivite. Existe também o teste de ELISA indireto que é bastante utilizado com finalidade de identificar e quantificar anticorpos em amostras de soro.

TRATAMENTO E CONTROLE: