Doma de Equinos

Conforme AREIAS (2010), a doma racional é suave para o cavalo, baseia-se no principio da não violência. O cavalo é subjugado pela paciência, a aproximação cautelosa, as lições progressivas e repetitivas, sendo recompensando pelos acertos. Doma significa saber que são as pequenas coisas que fazem as grandes diferenças. É saber colocar o cavalo em posição adequada para que a transição aconteça de forma natural, sendo o segredo mais intimo que ocorre entre o cavalo e cavaleiro. Doma é poder “ouvir” o que o cavalo diz, percebendo o quanto ele tem a ensinar (BORBA, 2002). MORGADO (1990), relata que alguns pontos importantes precisam ser destacados e analisados. Como fazer o exercício de se colocar na posição do cavalo em relação ao homem, para assim simular situações com o intuito de resgatar sensações que possa traduzir, pelo menos em parte, o sentimento do animal quando submetido às ações e exigências alheias e estranhas ao seu modo de vida original. Domador relevante Oscar Scarpati Schmid, natural da Argentina, desde cedo descobriu sua paixão por cavalos, assim começou a estudar, observar os cavalos de todas as maneiras, estudando sua natureza, comportamento e psicologia. Ainda quando criança, conheceu Dom Cristobal, um índio que o ensinou sua filosofia de vida e cultura, onde sempre esteve o cavalo. Foi dessa forma que Oscar aprendeu toda a sua forma de domar, onde batizou em homenagem e reconhecimento aos seus criadores de doma índia (SCHMID, 2010). Desde pequeno Monty Roberts sempre observava seu pai, que domava os animais pelo método tradicional, método este de “machucá-los para não ser machucado”. Assim não concordando, com um amor muito grande pelos cavalos e seu aguçado senso de observação fizeram de Monty um pioneiro para comunicação com animais, e levaram a entender a linguagem que denominou de “Equus” (linguagem na qual se comunica com os eqüídeos) desenvolvendo a doma gentil. Ouvindo-os, Robert começou a domá-los para provas funcionais