Dom Quixote Era Um Sonhador Que
A abordagem do texto trata de um tema que gira em torno de um paradigma dos adolescentes, o universo paralelo entre a realidade dentro e fora do shopping center, o principal “templo” –ponto de encontro- de diferentes tribos jovens de variados estilos e posições socioeconômicas.
Em teoria, os shoppings centers foram projetados e construídos para a necessidade básica de consumo, seja em roupas, eletrônicos, acessórios, etc. Porém, grupos de jovens veem esses estabelecimentos como uma válvula de escape da vida real, materializando um mundo aonde eles podem ser o que querem lhes for conveniente, mesmo que isso nem sempre seja o que realmente são. Analisando diferentes grupos de pessoas, existe o “estereótipo” de cada integrante, pessoas com afinidades semelhantes tendem a usar as mesmas marcas de roupas, o mesmo estilo de se vestir, os mesmos costumes e os mesmos ideias. Cada grupo ocupa o seu espaço no shopping como se fosse um território que fosse conquistado com uma intensa batalha.
O autor exemplifica os shoppings como sendo os templos, aonde os grupos passam por seus rituais e ritos “sagrados”, todos seguidos com muito rigor. Os grupos reúnem-se religiosamente nos “templos” para tratar de assuntos de seus interesses pessoais, que vai de problemas domésticos até os assuntos mais superficiais.
Ao tentar “infiltrar-se” em um desses grupos, o autor enfrentou uma repulsão inicial por ser uma