A ralé brasileira

381 palavras 2 páginas
Um herói sonhador que de tanto sonhar mergulhou nas próprias fantasias. É assim que pode ser definido Dom Alonso Quixano, ou Dom Quixote, ou ainda o Cavaleiro da Triste Figura, ou melhor, o Cavaleiro dos Leões. Sim, todos eles são a mesma pessoa, que vive a pela de cada figura em busca de não ser esquecido pelos seus feitos. E não foi!
Miguel de Cervantes na sua mais famosa e conhecida obra, nos traz a história de Dom Alonso Quixano. Um senhor que passava horas e horas do dia devorando obras cavalheirescas. Lia tanto que já sabia de cor todos os rituais por quais passava um cavalheiro. Morava com a sobrinha e a governanta numa pequena aldeia da Espanha, mas mal tinha tempo de prestar atenção nelas por causa de seus livros.
E assim, de tanto ler sobre os cavalheiros, enlouqueceu e quis se tornar um. Veste-se com uma velha armadura que tinha guardada, se arma com uma antiga espada e monta no seu pangaré Rocinante. Eis aí que surge, Dom Quixote de La Mancha. Cheio de coragem, o novo cavalheiro foge de casa em busca de aventurar. Como todo bom cavalheiro que se preze, luta pelo amor de uma primorosa dama, inventada por ele próprio, seu dome era Dulcinéia, e em nome dela passa por diversas confusões ao lado do seu fiel escudeiro Sancho Pansa, que de tão ingênuo acabou por incorporar a loucura de seu amo. Imagina realmente ver castelos, fidalgos e outros cavalheiros. E nessas aventuras que buscava, o mínimo que encontrava eram hematomas.
Os dois andantes passam por poucas e boas devido a falta de lucidez de Dom Quixote. Os amigos tentam livrá-lo dessas loucuras, mas ele não entendia mais nada a não ser sua missão em realizar grandes feitos. Como não tinha a saúde de um jovem, as “batalhas” que enfrentava, acabou por deixá-lo com uma saúde débil. E a loucura que tomava conta de seus dias, vai perdendo espaço na lucidez das mentes de seu tempo, se perdendo nas próprias fantasias e permanecendo para eternidade.
É um livro para todas as idades. Diverte, comove com a

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