a rale brasileira
Somos considerados o povo da alegria, do calor humano, da hospitalidade e do sexo. Somos o oposto da “emocionalidade” e da “espontaneidade” que costumam supostamente caracterizar as nações avançadas e modernas. Estas atribuições são dadas ao povo brasileiro e expressam um pertencimento coletivo que faz de nós uma nação com um sentimento de compartilhamento de uma mesma história e de um mesmo destino, ou seja somos um povo que pensa na coletividade da nação, não somos egoístas. Em nações onde este tipo de pertencimento não se faz presente surgem grandes catástrofes; este sentimentalismo brasileiro faz com que sejamos um povo unido e voltado para um mesmo fim, coisas que não acontecem com as nações que estão seguindo um grupo com visão própria e singular. Esta visão de pensar no coletivo é passada por nossos pais e assim recebemos lições de cidadania e de pertencimento as quais levamos em nossa existência, uma vez que vivemos em uma sociedade e devemos respeitar o próximo, apesar de nem todos se comportarem assim. Esta situação é levada tão a extremo que enquanto países democratas europeus preocupam-se com saúde, educação e segurança, focando a garantia de direitos individuais, o Brasil pensa em uma dimensão material, mensurada pelo PIB, contando como mais importante para população, a condição financeira do país, vista de uma ótica geral. Procuramos ser comparados a países desenvolvidos como se isto nos igualassem à eles, nem pensamos que talvez outros países menos desenvolvidos tivessem até mais qualidades e situações de comparação, isto infelizmente faz parte do coletivo dos brasileiros; queremos sempre nos igualar àquilo que supomos ser melhor. Infelizmente temos um sentimento enraizado de inferioridade que precisar ser trabalhado. Precisamos acreditar em nosso potencial, em nossa inteligência e sabedoria e deixarmos de pensar que fatores que vão desde a cor da pele até a situação financeira, podem nos tornar pessoas