dom casmurro
Esta obra narra, em primeira pessoa, a história de Bentinho (Bento Santiago), indo desde a mocidade até o momento em que fala o personagem. A história tem como palco o Rio de Janeiro do Segundo Império, conta a vida de Bentinho no seminário e como ele se livra da promessa de ser padre, até seu casamento com Capitu. A relação com Capitu se torna o centro da narrativa. O ciúme, as dúvidas sobre a fidelidade e a moral de Capitu, as amarguras e o consequente isolamento de Bentinho chegam aos leitores através das ótica deste personagem, há somente um ponto de vista sobre a história, ou seja, só temos a narrativa apresentada por Bentinho. O título “Dom Casmurro” deriva dos comentários dos vizinhos de Bentinho, que o chamavam de casmurro, acusando-o de que ser um homem calado, fechado em si mesmo.
Dom Casmurro despertou o interesse não somente de críticos literários, interessou desde psicólogos e psicanalistas até aos estudos feministas. É considerada uma obra atemporal por tratar de temas ainda relevantes para a modernidade, tais como a moral e trama psicológica (caracterizada por seu personagem central).
“Dom” é a versão do livro adaptada para o cinema, lançado em 2003, na categoria drama. Marcou a estréia de Moacyr Góes como diretor, tem Marcos Palmeira com Bento e Maria Fernanda Cândido como Capitu. No filme, Bento é um engenheiro que vive em São Paulo e recebeu este nome em homenagem ao personagem do livro de Machado de Assis, por isso acredita que está destinado a viver a mesma história. O longa-metragem foi premiado no 31º Festival de Gramado, 2003, Prêmio de Melhor atriz para Maria Fernanda e