doenças sistema circulatório
Congestão ativa É repleção sanguínea do leito capilar consequentemente a vasodilatação arterial. O exemplo mais importante se observa na inflamação aguda em que esta associada ao aumento da permeabilidade vascular. Estes dois fenômenos explicam os quatros sinais cardinais classicamente descritos na inflamação (dor, rubor, calor, tumor).
Congestão passiva Depende do distúrbio na circulação venosa ou de retorno. O seu mecanismo pode esta relacionado: 1) alteração do órgão central da circulação; 2) a mecanismo localizado, com perturbação da circulação venosa por causa intrínsecas do vaso; ou 3) por compressão extrínseca das veias. Os processos mais intensos podem trazer como consequências, em fases avançadas, particularmente em órgãos com rica circulação, alterações de fibrose difusa, como se pode observar na denominada induração parda dos pulmões e na cirrose congestiva do fígado. O aspecto macroscópico dos órgãos com congestão passiva se caracteriza por alteração da cor que passa a ser vermelho-azulada sendo que a intensidade do azul vai depender da quantidade de hemoglobina reduzida. É frequentemente acompanhada de aumento do liquido intersticial (edema), o que confere aos órgãos um aspecto úmido. Elas podem ser agudas, como por exemplo quando se comprimem as veias que drenam um dedo com um cordão (o dedo rapidamente fica cianótico), ou crônicas. Alguns órgãos são mais frequentemente acometidos pela congestão passiva crônica, especialmente nos casos de falência cardíaca. No caso de falência do ventrículo esquerdo, são os pulmões que vão ficar hiperêmicos, encharcados e de coloração vermelho-azulada. Quando a falência é à direita, o primeiro órgão afetado é o fígado, que aumenta de volume e torna-se também vermelho-escuro e nele se acentua a lobulação devido ao acumulo de sangue em volta da veia