Doenças Sexualmente Transmissíveis
Aids é uma sigla em inglês (Acquired Immune Deficiency Syndrome), utilizada para designar a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, ou seja, um conjunto de sinais e sintomas que caracterizam uma doença. Imunodeficiência é a dificuldade que o sistema de defesa passa a apresentar para se defender de microorganismos, como vírus e bactérias. No caso da Aids, o que causa a doença é o HIV - em português, vírus da imunodeficiência humana.
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a Aids. Há muitas pessoas que vivem anos com o vírus sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas elas podem transmitir o vírus pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho, durante a gravidez, o parto e a amamentação. Por isso, é importante se proteger sempre, em todas as situações.
Fora do corpo, o HIV é bastante sensível. Estima-se que ele possa sobreviver em torno de uma hora no meio externo, mas graças a uma variedade de agentes físicos, como o calor, e químicos, como água sanitária, álcool e água oxigenada, o vírus pode tornar-se inativo rapidamente.
Dentro do corpo, o HIV é bastante agressivo. Como o vírus ataca as nossas células de defesa, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a infecções mais graves, como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças pode ficar prejudicado.
Até meados da década de 1990, receber o diagnóstico de Aids era considerado para muitos uma sentença de morte. Foi em 1996 que o Programa Nacional de DST/Aids lançou o primeiro consenso em terapia antirretroviral, ou seja, a regulamentação da prescrição de medicações para combater o HIV. Desde então, com os avanços nas pesquisas e produção de medicamentos, é possível viver com qualidade de vida e por longo tempo. Basta dar início ao tratamento cedo e seguir corretamente as recomendações médicas. Para isso, é fundamental saber precocemente da doença.
O Ministério da Saúde