Doenças ocupacionais na agroindústria
IFPE - CAMPUS IPOJUCA
Curso: Segurança do Trabalho – Módulo II / Manhã
Introdução
A partir de estudo, acrescentou-se, ao exame geral (anammese) feita pelos médicos do trabalho questões relativa à ocupação do trabalhador. Numa agroindústria, como a que se focaliza neste estudo, devem ser considerados os riscos existentes no ambiente de trabalho que podem causar doenças profissionais.
Os trabalhadores da agroindústria são submetidos a jornadas diárias de trabalho de 8 horas, expostos a respectividade da atividade laboral, exigência de força, posições viciosas, frio, trabalho com facas e tensão favorecendo a instalação de DORT. Os problemas psicológicos são favorecidos pelo trabalho monótono e repetitivo e pelo trabalho doméstico, piorando as condições de repouso. O ruído é avaliado, e em áreas ruidosas há o uso do EPI e a realização de audiometrias periódicas para controle e detecção de problemas auditivos. As dermatoses ocupacionais apresentam vários agentes desencadeantes como o uso de facas que causam calosidades palmares, o uso de luvas de aço (EPI) que causam calosidades e ulcerações, a manipulação de carne congelada que determina o aparecimento do eritema pérnio. Ainda pode haver casos de doenças respiratórias ocupacionais, tendo como principal agente desencadeante o frio.
Nos ambulatórios de doenças profissionais nos deparamos com um número cada vez maior de pacientes com queixa de dor no braço, os nervos são as estruturas mais delicadas do membro superior , e muitas vezes trafegam por áreas estreitas, tornando-se passíveis de compressões. A Síndrome do desfiladeiro torácico é a compressão do feixe vásculo-nervoso num estreito triângulo formado pelos músculos escaleno anterior e médio e a primeira costela, ocorre em trabalhadores que mantém os braços elevados por períodos prolongados ou