doenças do tomateiro

Das doenças fúngicas podemos destacar algumas como a requeima (Figura 12) Phytophthora infestan que é a de maior preocupação dos agricultores, ela ataca toda parte aérea da planta começando na metade superior da planta, as folhas apresentam manchas grande de aparência úmida e no caule as lesões são escuras deixando-o quebradiço. Septoriose (Figura 13) Septoria lycopersici de ocorrência em todo Brasil, apresenta manchas circulares com o centro na cor palha e as bordas escurecidas nas folhas inferiores, podendo secar a folha. Oídio (Figura 14) Oidium lycopersici é a mais importante a ser controlada em ambiente protegido devido as condições ambientais da estufa, apresente em abundancia as estruturas do fungo na parte superior da folha, deixando uma aparência de pó fino e branco (FILGUEIRA, 2008).
Em geral, pode-se usar algumas medidas de controle como evitar plantio a lavouras mais velhas e mal cuidadas, eliminar restos culturais de terrenos vizinhos, plantar somente mudas de boa qualidade, promover um bom arejamento da estufa, aplicar fungicidas preventivamente e fazer rotação de cultuas (LOPES et al., 2005).
Das doenças bacterianas podemos destacar algumas como murcha bacteriana (Figura 15) Ralstonia solanacearum inicialmente causa a murcha das folhas superiores da planta em forma de reboleiras e a folha não fica amarelada.Cancro bacteriano (Figura 16) Clavibacter michiganensis é uma das mais freqüentes inicialmente apresentam uma murcha unilateral na metade inferior da planta, em seguida ocorre a secagem da borda dos folíolos evoluindo para a queima da folha. Talo oco (Figura 17) Erwinia carotovora é outra de grande preocupação na fase inicial ocorre o amarelecimento da planta, seguido pela murcha parcial ou total e o caule fica escuro na parte esterna (LOPES et al., 2005).
As principais medidas de controle são plantar em solos bem drenados, aumentar o espaçamento, boa ventilação da estufa evitar irrigação pesada e fazer rotação de culturas (LOPES, et al.,