PROJETO CASSIO 03-12-2009
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS
CAMPUS BAMBUÍ
Curso Superior de Agronomia
EXERCÍCIO AVALIATIVO
(Pragas e Doenças do Tomate, tipo Industrial)
Marcelo Cozadi Passos
BAMBUÍ - MG
2011
1 - TOMATE INDUSTRIAL
1.1 - DOENÇAS
1.1.1 - Talo-oco ou podridão mole dos frutos (Erwinia spp.).
As bactérias Erwinia carotovora subsp. atroseptica, E. c. subsp. carotovora e E. chrysanthem ocasionam os sintomas denominados de podridão mole, talo oco ou canela preta. Elas causam os mesmos sintomas, sendo uma das diferenças entre elas a faixa de temperatura mais adequada (E. c. subsp. atroseptica prefere temperaturas mais amenas, E. c. subsp. carotovora temperaturas intermediarias e E. chrysanthemi temperaturas mais elevadas). Essas bactérias apresentam maiores problemas em condições de alta umidade, principalmente em solos mal drenados ou encharcados. Normalmente a infecção se inicia na região do colo, evoluindo para escurecimento da haste, acompanhada de decomposição (podridão mole) da medula. Eventualmente, com uso de água de irrigação contaminada, podem ocorrer sintomas em partes mais distantes do solo.
Controle de doenças bacterianas do tomateiro
Prevenção de perdas causadas por fitobactérias constitui um dos fatores para se obter maior produtividade. A medida mais efetiva e econômica seria o emprego de variedades resistentes, onde se combinassem qualidades agronômicas com resistência a doenças. Entretanto, nem sempre isso é possível, havendo necessidade de emprego de métodos de controle e de técnicas de condução da cultura, que continuam basicamente as mesmas de 70 anos atrás, no tocante às doenças causadas por fitobactérias. Esses métodos de controle, eventualmente empregados isoladamente, mas na maioria dos casos em combinação,