doenças cardiovasculares
Existem diversos fatores de risco que predispõem às doenças cardiovasculares, os quais podem ser divididos em modificáveis e não modificáveis. Os fatores não modificáveis são aqueles que não podemos mudar e por tal fato não há tratamento, dentre eles podemos citar a idade, hereditariedade, sexo e raça. Sendo a hereditariedade um fator muito presente na vida do paciente já que: “sua mãe era hipertensa e seu pai veio a óbito devido um ataque cardíaco fulminante aos 52 anos de idade”.
Os fatores modificáveis são aqueles nos quais podemos influir, mudando, prevenindo ou tratando, neste caso podemos citar o tabagismo, etilismo, hipertensão arterial, sedentarismo, obesidade, diabetes e outros.
Na análise do caso pode-se observar que o paciente tem Índice de Massa Corporal (IMC) de 31,25 Kg/m2. Segundo a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) o paciente já se enquadra em uma categoria de Obeso tipo I. A obesidade é um relevante fator de risco para o surgimento de comorbidades, dentre ela tem-se as doenças crônicas não-transmissíveis como cardiopatias, acidentes vasculares cerebrais, hipertensão, dislipidemias, diabetes mellitus, aterosclerose, cálculo biliar, neoplasias, dentre outras.
Apesar do relato de caso do paciente não nos dar muitos detalhes, observamos que quando o mesmo se dirige à farmácia e relata seu mal estar, logo a possibilidade da dor torácica ter sido provocada pela prática de atividade física ou estresse é descartada. Esse fato pode funcionar como um indicativo de sedentarismo para o paciente, associado ao fato do mesmo se encontrar acima do peso.
A hipertensão arterial sistêmica representa um das maiores causas de morbidade cardiovascular no Brasil e acomete de 15% a 20% da população adulta possuindo também considerável prevalência em crianças e adolescentes. Hoje é considerada um dos principais fatores de risco de morbimortalidade cardiovascular,