Documentário Lixo Extraordinario
Cainan Correia Sá – 7º ano SS
Lixo, produto descartável, desnecessário, sem utilidade, mas, apenas para aqueles não querem ver o outro lado do lixo, o lado onde pessoas lucram sobre ele, precisam dele para sobreviver, isso é o que mostra o documentário “Lixo Extraordinário”.
Lixo não é arte nem cultura, mas, nas mãos de quem quer, ele pode ser o universo.
Esse é o trabalho de Vik Muniz – Artista Plástico Brasileiro Residente dos Estados Unidos, ele quis e conquistou, O lixo foi a meteria-prima, suas mãos a indústria de formação, sua mente o setor de criação.
Em 2009 essa mente escolheu o Jardim Gramacho – RJ para “colocar as mãos na massa”, depois de muita conversa, muito pão, muitas conclusões, duvidas e indecisões ficaram.
Fazendo seu trabalho descobriu um outro lado da vida, um lado onde pessoas necessitam daquele lixo para adquirir renda, mas ainda sim andam contentes mesmo sofrendo risco no seu trabalho eles andam com um sorriso estampado, uma alegria transbordando e contagiando, esperança se exalando ao ar, e com a chegada de Vik aquela esperança aumentou e contagiou a Vik se encantou, não só pelo lixo, mas também por seus catadores, tendo um preconceito sobre eles, mas afinal ele necessitava dos catadores, claro, eles que iriam ser a “musa inspiradora” da obra.
As montanhas de toneladas de lixo eram enorme, quem vesse de primeira já o nomearia um ‘lixão’, as condições de trabalho dos catadores eram desprezíveis, estavam “derramados” sobre 70 % do lixo do Rio de Janeiro, expostos a qualquer tipo de doenças e problemas de saúde.
Em meio a realidade visitada por Vik durante alguns dias, se destacaram duas personalidades: Zumbi e Tião; Dois Honestos, Humildes e Cidadãos. Os depoimentos de cada um eram impressionantes e a trajetória desde o começo de trabalho no lixão era profunda.
Vik queria mostrar a realidade além das montanhas de lixo do Aterro, ele queria mostrar a vida, a condição de vida deles, e ele