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Seus desgastados lábios, que um dia chegram a ser pouco maiores, completavam seu rosto redondo, gordo, e seus cabelos negros cobriam suas várias feridas de experiências traumáticas do passado. Usava do mais caro terno, sentado na poltrona marrom, listrada, que ficava ao lado de seu sofá.
Terminando o charuto ele se levantou e foi até seu imenso quarto, sendo mais específico, uma suíte de paredes claras e bem feitas e cheio de peças de cristal. Abriu o guarda-roupa, procurando algo que lhe parecia confortável, e colocou seu pijama estampado, que por mais infantil que parecesse, era muito confortável.
A cada passo que dava, sentia que o dinheiro penetrava sua conta bancária, era seu único pensamento, como se olhasse pela janela e não visse o por do sol que acontecia, mas sim dinheiro voando, caindo com chuva, quando o que faltava era a água.Dominava o pensamento de forma desumana e isso não o deixava assim, mas ele se sentia bem. Então pegou uma garrafa de vinho, e sem hesitar começou a andar em direção a varanda. Passando pela sala, já abria a garrafa, passando pelo corredor, já puxava a rolha, chegando na varanda, a rolha saiu.
Vidro voava como o majestoso dólar, por todos os lados, fumaça da mais fúnebre e desgastante entrava em seus pulmões, asfixiando-o, ele não mas sentia e ainda procurava pela garrafa de vinho, onde havia deixado-a? Não distinguia se vinho era sangue, quando simplesmente desisitiu.
Al Mahji, foi uma das vítimas do primeiro, e começo, do Desastre.