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INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE HISTÓRIA
1º PERÍODO MATUTINO
Abril/2015
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
INSTITUTO DE CIENCIAS HUMANAS E FILOSOFIA
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA
TURMA - 1º PERÍODO MATUTINO
DISCENTE: BERNARDO GALLO VICTORINO DOS SANTOS
DOSCENTE: DRA GLADYS
FINLEY, M.I., “Mito, memória e história”, em “Usos e abusos da história”, São Paulo: Martins Fontes, 1989.Páginas 3 á 28.
Sir Moses I. Finley, FBA (20 de maio 1912 - 23 Junho 1986) era um academico inglês que nasceu nos Estados Unidos que escrevia majoritariamente sobre a antiguidade classica. Seu maior trabalho foi Economia Antiga, onde ele argumenta sobre como a ideologia cívica e o status governavam mais a economia da antiguidade do que razão lógica. Suas obras também incluem estudos sobre a política e sociedade gregas. Entre seus trabalhos O Mundo de Ulisses se provou seminal. Nela, ele aplicou as descobertas de etnólogos e antropologos como Marcel Mauss para iluminar Homero, uma aproximação radical que os seus publicadores pensaram que precisasse de uma introdução pela renomada classicista Maurice Bowra para reassegurar.
Na primeira parte de Usos e abusos da História Finley descreve como os gregos foram os pais da História, porém os filósofos a menosprezam. Aristóteles diz que a poética é mais filosófica e séria que a história porque a primeira é geral enquanto a segunda particular. Não importava se era confiável ou não. O importante era a universalidade. Desse modo a poética dava respostas que a história não conseguia. Para os gregos só o mito saciava a sua curiosidade sobre o mundo. Eles não se perguntavam sobre a veracidade das batalhas narradas nos épicos, por que não era um discurso de realidade sobre o passado. Os mitos eram atemporais, nao estavam fixados em ponto no tempo, do mesmo jeito seus os personagens não