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Seu nome deve-se à sua localização geográfica: sua zona urbana é a cidade mais ao sul de Minas Gerais (embora o ponto geográfico mais ao sul do estado fique na zona rural do vizinho município de Camanducaia), ou seja, tem a maior latitude de todo o estado e está, também, na extrema borda ocidental do maciço da Serra da Mantiqueira. É o último município mineiro para quem deixa o estado em direção a São Paulo através da rodovia Fernão Dias (BR-381), que liga as capitais São Paulo a Belo Horizonte.
História
A origem do município de Extrema é relativamente antiga, pois se prende a 29 de novembro de 1764, quando o General Luiz Diogo da Silva, governador de Minas Gerais, ao visitar o arraial de Camanducaia e, de volta, tendo passado pelo Registro de Mandú (atual Pouso Alegre), resolveu que esse “Registro” ficaria melhor colocado à margem do rio Jaguarí, para onde o transferiu pelo assento de 29 de novembro de 1764. Deste, originou-se o fato de ser Extrema primitivamente conhecida pelo nome de “Registro”. Esse cunho oficial entretanto não deu impulso decisivo ao povoado, o qual somente no fim do século 18 começou lentamente a incrementar-se, corporificando-se a idéia da ereção de uma capela nos primeiros anos do século 19, ainda na vigência da era colonial.
Foi no ano de 1819 que se deram os primeiros passos para criação e formação do lugar, nessa época já habitado por fazendeiros e outros moradores esparsos procedentes de Camanducaia e sobretudo de Bragança Paulista, Atibaia e São João do Curralinho.
Segundo os autos da constituição do patrimônio de Santa Rita arquivados na Cúria Metropolitana de São Paulo, nos anos de 1819 foi endereçada aquela entidade eclesiástica uma petição no sentido de se edificar uma ermida e de se constituir um patrimônio de fiança e favor da capela. É provável que os