Docente de Relações Públicas
A História da Propaganda Brasileira surge em meados de 1800.
Desde então, vem passando por grandes mudanças, sempre acompanhando as necessidades mercadológicas.
1500 - Desde a carta de Pero Vaz de Caminha à D. Manuel, o Brasil exercita o marketing a fim de escapar do destino que nos fora reservado por Cabral: ser uma colônia. Dos nossos índios que também já agiam nesse sentido, pintando papagaios para vendê-los como araras e assim “lesavam” os consumidores europeus, até os camelôs de hoje em dia, “vale tudo” (desde que se tenha ética e eficiência) quando se trata de vender uma idéia ou produto.
No Brasil, a propaganda está no sangue!
Mascates, ambulantes, tropeiros foram os primeiros vendedores, muito antes das vendas por telefone, catálogos ou Internet.
E assim a história seguiu-se até a década de 50. Através de transportes mais modernos, bolsas, tecidos importados, coisas da China e da Ilha da Madeira eram levadas aos lares brasileiros, até as donas-de-casa (as maiores consumidoras do país).
No Brasil colonial a propaganda de boca mostrou ser tão eficaz quanto os panfletos colados nos postes, ou portas.
1808 – vinda de D. João VI para o Brasil e a criação da Imprensa Régia. A colônia civiliza-se. Enfim, o jornal! Surge a “Gazeta do Rio” e depois dela os anúncios.Os primeiros anunciantes divulgavam seus interesses em vender ou comprar terras, imóveis e escravos.
1819 – entra em cena o trio poderoso: Jornal, classificados, agência de propaganda. Nessa época, os anúncios eram uma espécie de classificados de tamanho maior. E os grandes anunciantes eram: remédios, tonificantes e elixires. Era preciso “vender” saúde nos tempos das pragas, moléstias e pestes que assolavam as sociedades.
1821 – Surge o primeiro jornal de anúncios – o “Diário do Rio de Janeiro”, onde os anúncios apresentavam textos longos e poucas ilustrações. Tudo muito formal (palavras, expressões) e pouco comercial.
Início do Século XX
No início