Doce
O cavaleiro mencionado, chama-se Hartman, e é descoberto lendo livros, tendo-os como espécie de refugio, procurando alguma resposta, algo que ‘‘pudesse tornar mais leves as horas pesadas’’ e logo depois, começa a transcrição de uma parte de sua vida, e quem a lesse, ele pede um rogar por sua alma.
Hartman começa a discorrer a história de um homem que achara em um desses livros, e este personagem, por ser cavaleiro, era mui rico, e isso lhe proporcionava posses, porém, suas maiores posses não eram materiais e sim, de personalidade, a honra e o caráter. O nome deste era Henrique.
Este homem era carregado de tanta virtude, honra e tantas outras características seriamente desejadas entre as pessoas de hoje que simplesmente ele as poderia multiplicar.
‘’A ele foi dada toda a plenitude das honras deste mundo.
Ele bem as podia multiplicar com as mãos da pura virtude. ’’
Consoante a tanta virtude, não é de se surpreender que ele tivesse um fardo a carregar, o seu seria o fardo de ser a ‘’ponte do conselho’’.
Porém, Henrique não soube administrar suas honras e acabou por se esvair com as delícias e prazeres concebidos a ele, isso foi exemplificado na história de Absalão, filho de Davi, corrompido por sua beleza e seus desejos profanos incontroláveis.
No tocante a apreciação de moral, pode ser exposta a ideia que era pregada pela igreja católica na Idade Média: quem possuía muitos bens, Deus não se agradava deste e, portanto, seria bastante castigado tanto aqui quanto no purgatório.
Voltando ao nosso personagem, este, para ‘pagar’ seus pecados, fora acometido de lepra.