Doação de órgãos e tecidos
A doação de órgãos ou de tecidos é um ato pelo qual manifestamos a vontade de doar uma ou mais partes do nosso corpo para ajudar no tratamento de outras pessoas. A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos, (córnea, pele, ossos, válvula cardíaca, cartilagem, medula óssea e sangue do cordão umbilical).
Como se tornar um doador?
O passo principal para se tornar um doador é conversar com a família para deixar bem claro do seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito, pois os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte. A doação de órgãos é um ato pela qual a pessoa manifesta desejo de que a partir da constatação de morte “ENCEFÁLICA”, uma ou mais partes do seu corpo (órgão ou tecido), sejam doados.
Principais legislações
PRESUMIDA
1997 Lei 9.434 - Remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento
1997 Decreto 2.268 - Cria o SNT e CNCDO Resolução CFM 1.480 - Define ME
CONSENTIDA
1998 MP 1.718-3 - Autorização familiar
2000 MP 1.959-27 - Decisão em RG e CNH perdem valor
2001 Lei 10.211 - Decisão em RG e CNH perde valor
Principais Causas de Morte Encefálica
Traumatismo Crânio Encefálico;
Acidente Vascular Encefálico (hemorrágico ou isquêmico);
Encefalopatia Anóxica e Tumor Cerebral Primário
O que significa “morte encefálica”?
Morte encefálica é a definição legal de morte. É a completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro. Isto significa que, como resultado de severa agressão ou ferimento grave no cérebro, o sangue que vem do corpo e supre o cérebro é bloqueado e o cérebro morre. É um evento fisiológico catastrófico, associado com alterações nas funções dos diversos órgãos. Ocorre uma progressiva deterioração da função cardiorrespiratória e a parada cardíaca é inevitável.
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