Do ethos á ética
FERNANDO BRASIL ALVES
A comunidade do ethos, ela é alargada com a cultura, associando o mesmo com a práxis e a poésis – essas duas forças antagônicas estabelece uma significação entre a intenção e o determinismo. A estrutura da ação que alimenta essa força (crescimento orgânico) percorre um caminho entre o que o agente é e o que o agente tende a ser.
Esse sistema de significações ocorre quando a transcendência do sujeito é exercida ou transformada pela forma simbólica, interligando com a cultura. A propriedade é constitutiva da sua natureza, a qual se chama de medida (metron) das coisas se penetrando no espaço da liberdade, quer na comunidade jurídica ou na comunidade do ethos. O homem é um animal político e racional – o mesmo agindo com a sua ação; pode enriquecer a cultura e o próprio ethos que ele esta inserido, ou seja, é através da ação do homem que mede todas as coias e a comunidade do ethos (morada do homem) que o homem vive e exerce a sua atividade – ali ele encontra maneiras de ganhar experiências através do seu cotidiano. O homem e a sua ação, estão unidos através de uma relação suprassumida; numa rede de símbolos a qual os objetos significado elevam-se a continência. A reflexão ética nasce no dialogo entre a medida de Protágoras e essa medida é nada mais justificada que a ação humana é a medida das coisas. E nesta realidade; na comunidade do ethos se constitui o mundo da cultura; da linguagem, mito, trabalho, entre outros, onde a ação do homem exerce na comunidade.
A cultura, criada pelo homem, faz parte da vida do mesmo – ela caminha com ele, desde o seu nascimento, ate a sua morte. E neste vai e vem da medida de todas as coisas, nasce assim, ligado à cultura e ao ethos, a ética. A cultura é constitutivamente ética. Uns dos mecanismos, a qual a cultura utiliza para transmitir a sua ética, é a linguagem. Usando a linguagem para transmitir as regras, os modos e a vivencia da ética – unindo todo esse jogo de linguagens, advém à