Do estado e as leis civis de Hobbes
Capitulo XVII - Das causas, geração e definição de um
O homem para melhor preservar a sua vida e sair da condição de guerra e caos do estado de natureza, cria o Estado. As Paixões do homem são contrárias as leis da natureza e os levam a guerra. Sem um poder visivel, que faça os homens cumprirem seus pactos uns com os outros, por medo de um castigo, estes pactos se tornan palavras e vento e não serão cumpridos.
Se analisarmos o panorama do sistema internacional é nesse caos, nesse sistema narquico que nos encontramos. Como nenhum dos estados quer abrir mão do direito de autogovernar-se, não há um poder maior que controle o sistema, causando o efeito de guerra de todos contra todos, o estado de natureza. Se não estamos em guerra, estamos a ponto de entrarmos nela.
Sem esse poder maior que caracteriza o Leviatã, cada um confia em sua própria força para alcançar seus objetivos e proteger a si mesmos.
Isso acontece no sistema internacional, cada um acredita em sua própria força apenas, ou em pequenas alianças temporárias: "O amigo de hoje é o inimigo de amanhã".
A união de um pequeno número de pesoas não é capaz de oferecer segurança, já que um grupo maior pode subjugá-lo, mas uma multidão nem sempre é eficaz se dentro dela cada um confia em seu juízo individual, essa confiança só levara ao caos natural e a guerra civil. Mas essa mesma multidão, cujo número só pode ser especificado quando comparada ao inimigo comum, juntar se em um pacto em torno de um poder comum com um consenso de opniões, essa multidão será vitoriosa. Eles também não devem se juntar apenas para combater este ininmigo (pois ao derrotá-lo, virarão uns contra os outros), mas sim devem permanecer deste jeito para garantir sua segurança
Como dito acima. Para acrescentar devemos lembrar que o poder de um estado só pode ser medido em relação a outro estado.
Nós devemos ter em mente que não podemos, assim como podem as formigas e abelhas, viver socialmente sem o Leviatã,