Diário de campo
Passei os dias anteriores, junto com as minhas amigas, planejando o tão esperado carnaval. Que além de ser uma diversão, seria também o nosso reencontro, já que estamos morando cada uma em um lugar diferente. Foram várias mensagens trocadas por MSN, Facebook, celular ou até mesmo ligações. Todas sobre o mesmo assunto, o carnaval, até começar o primeiro dia do carnaval, o sábado.
Então no sábado durante a manhã e o começo da tarde já estávamos todas eufóricas, pois as 17h00min haveria um bloco da prefeitura, o qual seria puxado pelo canto Galã do Brega. Planejamos, combinamos, enfim pura euforia. Não só nossa como de toda a cidade, os carros não paravam, sons ligados por toda parte e muita gente de cidades vizinhas ou até mesmo mais distantes. Como minha família possui um supermercado, pude notar que a compra de bebidas alcoólicas, energéticos e até mesmo refrigerantes foram intensas. Juntamente com as minhas amigas, observei a presença de vários tipos de pessoas circulando pela cidade, pessoas de estilos, cores, posição social, opção sexual, totalmente diferente. Todas pareciam se misturar, como se naquele momento as diferenças não existissem mais.
Por volta das 16h30min, partimos cada uma para casa, o objetivo agora era arrumarmo-nos e enfeitarmo-nos para bloco. Mesmo estando em cima da hora, não ficamos muito preocupadas, pois esse tipo de arrastão sempre atrasa. Então durante os preparativos, o que mais temíamos aconteceu, começou a chover forte. Foi então que o meu celular não parou, ligações a todo tempo, minhas amigas querendo saber como faríamos agora, já que a chuva atrapalharia os nossos planos. Já eram umas 18h25mim e resolvermos esperar a chuva diminuir.
Continuamos os preparatórios, vários acessórios, maquiagem florescente, da forma mais exagerada possível. Já que o carnaval em si é a festa do exagero. Já arrumadas, por volta das 20h15min horas, umas das minhas amigas liga para avisar que estava vindo nos buscar, eu e uma das minhas