Diário de campo
A Bolívia, devido às fragmentações interna é considerado o país mais pobre da America Latina. Sua população é de 10.118.683sendo composta por diversos grupos étnicos raciais sendo eles 55% de origem indígena, 35% de mestiços, e 7% de brancos (índex mundi, 2011). Sua economia está baseada nas industrias de petróleo e gás, mineração (4º maior produtor de estanho mundial) e agropecuária. Seus conflitos têm origem histórica devido a diferenças étnicas, econômicas e culturais desde a sua colonização pelos espanhóis em 1530 porem, para estudarmos o fenômeno da imigração dos bolivianos para a cidade de São Paulo, trabalharemos com os acontecimentos políticos e sociais ocorridos a partir de 1985, período que registrou-se a maior demanda deste fato e que a relativa estabilidade política tem ficado nas mãos principalmente de três partidos, sendo eles: Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR), Ação Democrática Nacional (ADN) e Movimento da Esquerda Revolucionaria (MIR), e somente agora sob a presidência de Evo Morales, o Movimento a Socialismo (MAS). Estes partidos seguiram políticas livres de mercado numa constante tentativa de diminuir a pobreza, usando a tatica de choque terapêutico introduzido em 1985 na tentativa de conter a inflação que chegou ao patamar de 24.000% ao ano sob o slogan “dor em curto prazo, para ganho a longo prazo”, porem ainda hoje, poucos são os resultados positivos concretos. . É certo que alguns indicadores sociais melhoraram, como por exemplo, a mortalidade infantil, por outro lado o poder aquisitivo e a desigualdade social esta numa constante piora e a população que vive em situação de pobreza chegou aos 62% (índex mundi, 2011) concentrada principalmente nas pessoas de origem indígena que chegam a viver com menos de $30,00