Divórcio

Divórcio (introdução desse tema)

Todos os observadores concordam que “o divórcio não pe um acontecimento, mas um processo que se desenrola no decorrer de um longo período de tempo”.(Goodman,... 1998,p. 786) Os primeiros dois a quatro anos após o divórcio são um período especialmente tenso. Nesses anos as crianças costumam ficar mais desafiadoras, mais negativas, mais agressivas, deprimidas ou zangadas e ainda se estiverem em idade escolar, seu desempenho na escola cai pelo menos por um tempo.
O mesmo tipo de disrupção também no comportamento dos pais. Os adultos podem apresentar grandes flutuações de humor, ter problemas no trabalho ou problemas de saude. Seu estilo de cuidados familiares também se modifica, tornando- se bem menos competente, quase negligente. Em paerticular, os pais separados não monitoram tão bem o comportamento dos filhos e não estabelecem regras ou limites claros, um padrão que persiste por vários anos, mesmo que a mãe ou o pai se case novamente.

aqui -> gráfico da p. 430 - figura 13.7

Como regrea geral, esses efeitos negativos imediatos são um pouco maiores para os meninos do que para as meninas, embora tal diferença agora pareça menor do que as primeiras pesquisas nos levaram a concluir. Diferenças de idade na gravidade das reações infantis também não são nitidas. Se existe alguma idade associada a indices mais elevados de problemas é o inicio da adolescencia, sobretudo se o recasamento acontece no momento em que a criança está entrnado na adolescencia.

1. Como dar a notícia da separação a criança?
“Devemos sempre pensar na capacidade de entendimento da criança”, defende Laila Pincelli, psicóloga do instituto Vida Psicologia, de São Paulo. Não é necessário entrar nos pormenores sobre os desentendimentos dos pais nem exagerar nas explicações para um bebê ou uma criança muito pequenos. “Basta dizer que papai e mamãe decidiram morar em casas separadas, que ele (o filho) vai morar com um deles, mas que vai continuar a ver o